segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

HOUVE TEMPOS...


... em que o casamento era para toda a vida!
... em que o divórcio não era permitido!
... em que as crianças podiam ser consideradas ilegítimas!
... em que os moralismos possuíam uma importância vital!
... em que a homossexualidade aparentemente não existia!
... em que o aborto era crime!
... em que as leis vigentes ditavam essas regras, distantes da realidade!

Facto é que mudar mentalidades sempre foi um processo moroso e lento, muito leeeeento, que a adaptação a novas situações é difícil, mas não impossível...

Num caso que conheci, uma menina de 10 anos revoltou-se com a separação e divórcio dos pais. Irrelevante o porquê, que em questões de casamento cada um sabe de si. Apesar da divisão do tempo passado com o pai e a mãe, continuou a estudar no mesmo colégio católico, sem que por isso tivesse sofrido qualquer discriminação. Aos poucos, a revolta foi amenizando. Cerca de um ano depois chegou a casa muito satisfeita e explicou a razão: "Na minha turma já somos mais filhos de pais divorciados, do que de casados!" Ah!!! O importante era não pertencer à minoria...

Na verdade, os rios correm para o mar!!!

17 comentários:

  1. o casar, descasar , voltar a casar, tornou-se de tal maneira vulgar que tudo é festa! Sabias que já há empresas que se decicam a organizar vida de divorciado/a?

    ResponderEliminar
  2. Exactamente!
    E ainda chegará o dia em que crianças se sentirão discriminadas por serem as únicas que têm os pais juntos... :(

    Beijos :)

    ResponderEliminar
  3. o difícil é ser-se, ou sentir-se, minoria... nem todos têm estômago para tal. mas olha que nem todos os rios correm para o mar.

    ResponderEliminar
  4. xii... hoje em dia são os teus, os meus e os nosso (filhos).

    Minorias são os casados

    ResponderEliminar
  5. E assim continuou inserida num grupo... Das meninas de pais separados!
    Que cada vez é maior!!!

    ResponderEliminar
  6. Gostam de se sentir parte integrante do grupo... pena é que às vezes se integrem em grupos que só lembram ao menino jesus! (hihihihi nada como dar uma alfinetada na concorrência, ka mania de andar sp a achar que todos são bons e blá blá blá)

    beijo d'enxofre

    ResponderEliminar
  7. A necessidade de integração das crianças é muito grande. As minorias são sempre más e as maiorias é que são cools...já me senti nas minorias...e já tratei outros como eu como me tratavam a mim, simplesmente pq queria ser aceite...claro que me envergonho! tal como aqueles se deviam envergonhar. Mas, antes que tudo, uma criança quer ser aceite. E adopta comportamentos e mentalidades que a levem a ser aceite. O problema é qd não há nada nem ninguem que contrarie essa mentalidade ou esse comportamento e elas crescem a acreditar q é normal...

    ResponderEliminar
  8. não é verdade!
    há rios que param noutros rios!

    ResponderEliminar
  9. Há sempre uma solução: não casar! Lol!
    Estou a dizer isto mas, eu j´s fui casado. Lol!

    Beijinhos!

    ResponderEliminar
  10. ah pois é!!! :)

    casamento é um contrato que como tal se pode dissolver. aliás diz a lei que marido e mulher não são parentes! (iccchhh)

    paternidade é outra coisa, além de haver parentesco, é vitalicio! (uma coisa que muito boa gente se devia lembrar)

    ResponderEliminar
  11. Chega a um ponto, INÊS, que quando encontramos alguém que já não vimos há muito tempo, só perguntamos se tão TODOS bem... ;)

    Até 'tou a ver o filme, PAX: "vá, divorciem-se lá, que não quero ser a única filha/o de pais casados!"
    Enfim, há que dar o "desconto" às criancinhas...
    Beijocas! :)

    Mas alguém gosta de pertencer a uma minoria, MOYLITO?
    Não, alguns correm para outros rios, que desaguam no mar... :D
    Demora mais, mas chegam lá!!!

    Os casados não são minoria, porque alguns fazem várias tentativas, TERESA DURÃES... :)

    ResponderEliminar
  12. É relativo, RODERICK, que neste caso específico ambos os pais voltaram a casar...
    Ou seja, os pais só não estão casados entre si!!! :)))

    Ou em grupos que não lembram ao diabo, DIABBA? OK, vem a dar mais ou menos no mesmo... :D
    Beijocas enxofradas!

    Pois é, VAN, as crianças para serem aceites num grupo são capazes de ter comportamentos que, individualmente, nunca teriam!
    E sim, é bom que sejam refreadas pelos educadores, quando não crescem intolerantes... e isso não beneficia ninguém!
    O conceito de "normalidade" é sempre muito suspeito... ;)

    ResponderEliminar
  13. Sim, e onde é que desaguam esses outros rios, VÍCIO? No mar... :)))
    (OK, deram uma volta maior!)

    Não casar, não viver junto, né, MATCBOX32? Pois, é uma solução, ir para padre (católico) é outra!!! Ambas um pouco radicais... :)))
    Beijinhos!

    E não são mesmo, ESCARLATE.DUE!
    Curioso é que em muitos casos que conheço, as crianças passaram a ter um pai, após o divórcio!
    Que anteriormente não tinham, pois eles achavam que era função da mãe cuidar dos filhos... ;)
    Mas claro, como em tudo, há excepções: umas honrosas (sempre foram bons pais), outras nem tanto!

    ResponderEliminar
  14. Olá
    Deparei-me convosco a falar de divórcios ...
    Nem de propósito.
    Hoje de manhã quando estava no cabeleireiro - por acaso na altura a única cliente - falou-se em crise, nos créditos, naqueles que até para irem ao futebol pedem dinheiro, até que chegámos à lua de mel.
    Eu na casa dos 60, a que me penteava na casa dos 50 e as duas funcionárias perto dos vinte e tal.
    A que me penteava disse que quando casou passou a lua de mel em casa porque não tinha possibilidades para mais.
    As outras começaram a rir-se e de certo modo a troçar.
    Eu perguntei: Mas afinal o que é para vocês a lua de mel? Porque acharam tão estranho ela ter ficado em casa?
    Sabem qual foi a resposta?
    A Lua de mel são apenas umas férias, que têm a desculpa de serem maiores pelofacto de haver um casamento ...

    Quase nem comentei, ou teria que fazer o pino na cadeira para ver se conseguia ver o mundo da mesma forma que elas.

    Não será esta inversão de valores que tão facilmente leva ao divórcio e às famílias alargadas?

    Eu penso que sim!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  15. Bom, LICAS, concordo que quem se casa para ter umas férias alargadas numa qualquer ilha paradisíaca, não está a ter bem a noção do que é um casamento...

    Mas as mudanças são inevitáveis, na medida em que a sociedade evolui - umas vezes para pior, outras para melhor (segundo o entender de cada um)!

    O que não me parece bom para ninguém é sustentar hipocrisias: nem todos os casamentos são felizes (longe disso até!), felizmente que já passou o tempo da mulher "amochar" sempre que o marido abre a boca. Ou pior!

    Liberdade é o valor que mais admiro, tanto nas palavras escritas, como no sentido da vida que cada um deseja levar. E erros de percurso todos têm...

    Beijinhos!

    ResponderEliminar
  16. mas quando os rios desaguam noutros e esses outros desaguam no mar já não são os primeiros!
    o que eu quis dizer é que há pessoas que em vez de tentar atingir um objectivo, aliam-se a quem o tenta fazer!

    (que queres? gosto destas metáforas :P)

    ResponderEliminar
  17. OK, pronto, é claro que uns (rios) se encavalitam nos outros, para ir de boleia, VÍCIO!

    Algumas pessoas fazem o mesmo... ;)

    ResponderEliminar

Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)