quinta-feira, 7 de julho de 2011

UM AUTÊNTICO FILME DE TERROR!

Não sou adepta do género e nunca vi este filme! Nem vou ver.
Mas ao passearmos por esta zona, tão simpática, prazenteira e plena de história, não fazemos ideia do que estas paredes podiam confessar, se falassem. Mas não, permanecem no silêncio sepulcral das pedras de que são feitas. Por seu turno, os manuais escolares não contam todas as histórias, apenas as que dignificam reis, rainhas e poderosos, guerras e lutas, conquistas e descobrimentos, actos heróicos de um modo geral - dos fracos, não rezam!
Por isso fiquei completamente petrificada ao conhecer esta, até então desconhecida. OK, são "águas passadas", quiçá lendas ampliadas pelo passa a palavra do tempo, ou pela imaginação prodigiosa de um realizador. Sim, porque não se deve acreditar em tudo o que diz a net, especialmente quando não se encontra descrito nos grandes e conceituados livros dos historiadores. Ou, pelo menos, dos que existem cá por casa...
Pior é que não se trata da criatividade de ninguém (podendo aqui e ali conter alguns exageros): foram factos reais! Como sei? Porque ainda hoje existe uma prova inequívoca desses acontecimentos. E essa deixou-me simplesmente ATERRADA! Sabem que filme estou a referir? E que prova é essa? brrrr...

ADENDA A 11/07/2011 - O filme, mudo, intitula-se "Os Crimes de Diogo Alves" e é uma curta-metragem de João Tavares, estreado em 1911. Nele se relatavam os crimes de Diogo Alves (de sua alcunha o "Pancadas"), personagem real, que entre 1836 e 1839 assaltou e matou várias pessoas no Aqueduto das Águas Livres (ficando por isso conhecido como o "assassino do aqueduto)", atirando as suas vítimas de cerca  de 65 metros de altura, constando ainda que instigado pela sua companheira Gertrudes (a "Parreirinha"). Viria a ser preso por assaltar e matar a família de um médico, pelo que foi condenado à morte, sendo a pena executada a 19 de Fevereiro de 1841, tornando-o num dos últimos condenados à morte da História de Portugal (crê-se que o último terá sido Francisco Matos Lobo, a 16 de Abril de 1842).
Mas esta tétrica história não acaba aqui, depois de enforcado alguns médicos conseguiram permissão para lhe decepar a cabeça e assim estudarem se haveria alguma causa física para a sua malvadez. Certo é que a cabeça ainda se encontra conservada num recipiente de vidro e numa solução de formol, no teatro anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Brrr...

12 comentários:

  1. Adoro História (a ciência) e adoro a palavra 'prazenteira'

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  2. Não sei....vou ficar impaciente à espera da resposta. :)

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  3. estás a falar no gajo que "podou" a parreirinha?

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  4. Hummm?!,não sei, mas adoro filmes de terror. Conta lá a que filme te referes!!
    Bjs:)

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  5. A história inclui "base jumping" e um "picle" muito especial?

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  6. Obrigada pela visita, ROSINHA! :)

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  7. A resposta sairá em breve, LUISA! A ideia era pesquisarem... :))

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  8. Esse mesmo, VÍCIO! :e

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  9. Este não me parece que actualmente possa ser visto, CONCHITA! ;)

    Beijocas!

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  10. É mais ou menos "base jumping", mas sem pára-quedas, MOYLITO! O susto foi mesmo com o tal "picle"... ;x

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  11. (Brrr... como isto anda, o que mais me assusta é pensar que ainda possa ser conan... conon... canan... canoniz... isso!)

    ;)

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  12. Mas isso não é só para santos e não para bárbaros, OOPS? Cremado era capaz de não ser má ideia... ;)

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)